Treino de Ciclismo: dicas e planilhas de treinamento

Dicas e planilhas de treinamento grátis para atletas de ciclismo e MTB. Incluindo como calcular sua potência (FTP), zonas de frequência cardíaca e como emagrecer pedalando.

Fadiga Muscular: conheça todos os tipos


1-31-Bobridge-Baked-659x440O ciclismo é um esporte um tanto quanto cansativo e é muito comum o atleta chegar no final de uma competição ou de um treino intervalado com grande nível de fadiga e estres e compreender isto é um tanto quanto redundante e extremamente complexa, se tornando fator fundamental na preparação de um atleta. A fadiga, alias a explicação para a fadiga envolve uma serie de conhecimento e fatores e pode comprometer a progressão de treinamento. Um pratico exemplo que podemos dar é, caso o atleta não consiga terminar uma competição ou completar o treino dentro do tempo que ele programou pode causar uma serie de transtornos psicológicos comprometendo sua performance, aí então é importante encontrar uma explicação para o acontecido e também a compreensão para a sequencia do planejamento.

A fadiga pode estar envolvida com uma serie de fatores como estoque de glicogênio muscular, temperatura ambiente e temperatura corporal, metabolismo do padrão respiratório, fluxo sanguíneo etc; E além do ponto de vista  fisiológico existe também o sistema neuromuscular, no qual conta também o componente psicológico, como excitação, motivação, experiência prévio do percurso que podem influenciar na fadiga do atleta.How-to-Prevent-Cramps-Cycling

Em um resumo direto do que vem a ser fadiga podemos citar como “ a incapacidade de gerar a potencia desejada para a duração desejada” e isto esta relacionado diretamente com o fato dos músculos estarem gerando força insuficiente.

Estudos realizados e publicados na edição de março de 2015 na Medicine & Science in Sports & Exercise, correlacionou a fadiga muscular e a fadiga neuromuscular, o estudo foi feito com 13 atletas contra relogistas, submetendo os mesmos a execução de testes e cumprimento de distancias variadas em uma serie de dias seguidos, com distancias que variaram de 4, 20 e 40 km, os atletas testados tinham whats por quilograma e VO2max semelhantes. O aspecto interessante deste estudo foi que o tipo de corrida, treino e esforço foi o mesmo em ser um TT, com a principal diferença da intensidade e duração do esforço. O que este estudo apresenta é dados claros que a fadiga é específica da situação. Em geral, quanto maior for a intensidade, a fadiga mais periférica nos músculos domina em fadiga. Quanto mais tempo o esforço, mais a fadiga está situado no sistema nervoso central, esse conhecimento vem a calhar com o fato de que estes dados podem ajudar otimizar estr atégias de recuperação, tanto dia-a-dia de recuperação de treinos e competições. Por exemplo, um velocista, perseguidos, ou especialista prólogo na estrada pode beneficiar mais de estratégias de recuperação focados no próprio, músculo, como banhos frios de água, roupas de compressão, ou estimulação muscular. Em contraste, após uma corrida de estrada ou um longo contra-relógio, estratégias de recuperação alternativos focados na recuperação do sistema nervoso central pode ser mais benéfico. Estas últimas estratégias estão começando a surgir, e vai ser interessante o quanto as mesmas vão contribuir para a evolução dos atletas!

Referência Thomas K., S. Goodall, M. Stone, G. Howatson, A. St Clair Gibson, L. e ansley. 2015. fadiga periférica em ciclistas do sexo masculino após 4- Central e, 20- e 40-km experimentações do tempo. Medicina e da ciência em Esporte e Exercício 47: 537-546
Fonte: http://www.pezcyclingnews.com/